Neste dias, um conto de fadas bem conhecido me ganhou a atenção: o conto de Cinderela. E desejei refletir um pouco mais sobre as qualidades da personagem central. E antes de começar a escrever este texto, fiz uma pesquisa bem interessante sobre o conto e inclusive o li em diferentes versões para poder ter algo mais substancial sobre o conteúdo real que é retratado nesta fábula. E depois de descobrir tanta coisa interessante sobre este conto, quase perdi o foco sobre o que gostaria de escrever. Mas, vamos lá!
O conto de Cinderela me chama a atenção para um fato que parece passar despercebido a muitas garotas. Enquanto elas estão na busca do seu príncipe encantado com o pensamento que ele fará delas mulheres completas e realizadas, não são capazes de ver que: se ela conhece bem o seu valor e cultivar virtudes em sua vida; é ela quem fará o príncipe completo e realizado, é ela quem está sendo esperada pelo príncipe.
Se prestarmos atenção, Cinderela está tranquila quanto à sua vida e futuro, ela não é retratada saindo desesperadamente atrás do príncipe. Mesmo enfrentado as dificuldades impostas por suas meio-irmãs e madrasta, a personagem suporta a situação tranquilamente porque reconhece o seu próprio valor. Cinderela sabe bem que sua identidade está baseada em quem ela é e não nos bens, riqueza, beleza ou conforto que possa ter... e nem mesmo na presença de um príncipe em sua vida.
Se prestarmos atenção, Cinderela está tranquila quanto à sua vida e futuro, ela não é retratada saindo desesperadamente atrás do príncipe. Mesmo enfrentado as dificuldades impostas por suas meio-irmãs e madrasta, a personagem suporta a situação tranquilamente porque reconhece o seu próprio valor. Cinderela sabe bem que sua identidade está baseada em quem ela é e não nos bens, riqueza, beleza ou conforto que possa ter... e nem mesmo na presença de um príncipe em sua vida.
O texto traz este trecho que gostaria de citar:
"Enquanto isso, no baile, o príncipe estava desanimado, cercado de moças evidentemente interesseiras, frívolas e vazias, e saiu ao ar livre para tomar um pouco de ar e tomar fôlego, e nessa hora Cinderela chegou ao baile."
É muito legal ver que na vida do príncipe só havia o vazio. Isso me lembra de Adão no paraíso, porque antes de Eva, ele era só! (Gênesis 2.18-20) Embora que ambos, o príncipe e Adão, estivessem cercados de beleza e riqueza, a vida deles era marcada por uma ausência.
Um detalhe também curioso é que, quando Cinderela chega no baile, ela não é reconhecida por suas parentes, já que estas só sabiam prestar atenção em roupas e adornos. Bem diferente dos valores da corte do reino, pois mesmo quando em suas roupas maltrapilhas, Cinderela não foi excluída do teste de calçar o sapatinho. E podemos entender que naquele reino, uma princesa poderia sair de qualquer lugar, tudo dependeria de suas virtudes.
Outro trecho que posso citar é esse:
"O príncipe conduziu Cinderela ao lugar de honra e depois a tirou para dançar, e ela dançava com tanta graça que a todos encantava."
E aqui, vem a minha memória um dos versos bíblicos que mais me toca com relação ao assunto deste post: "A beleza é enganosa, e a formosura é passageira; mas a mulher que teme ao Senhor será elogiada." (Prov. 31.30 - NVI). Isso quer dizer que você deve ser preocupar em construir um relacionamento com Aquele que é Eterno, Ele é quem pode lhe dar uma identidade profunda e firme, e o príncipe não será a sua joia, mas, sim, você será a joia para um príncipe. (Prov. 19.14)